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POEMA CORNO


A TRINTA DEDOS

Almejo a transcendência da galhada
Riam de mim aqueles que não têm
Esse desejo, zombem-me também
Pois eu suporto pedra e gargalhada

Sou corno, sim, assumo essa safada
Forma de ser assim: meu mal, meu bem,
Doce agrura de dar tudo o que tem
Sem dar trela pro gozo da manada,

Que tantas mãos percorram seu contorno
Como donzela ou como quem me chuta
Pouco importa que digam que eu sou corno,

Que ela goze de mim como uma puta,
Orgulho-me do chifre com que me orno,
Sou corno e tudo que amo é prostituta.

composto por Fuchs/Diniz/Girauta, em 21/07/2006

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